Os efeitos do vírus prejudicaram a economia mundial em todos os aspectos. Desde o final de março de 2020, após a paralisação da atividade produtiva do país, a economia familiar foi afetada pelo encerramento de empresas e despedimentos em massa de trabalhadores. Muitas empresas decidiram fechar depois das fortes perdas económicas resultantes da redução do consumo. Apesar de o Governo ter anunciado um pacote de medidas urgentes, a realidade é que nos encontramos num cenário desconhecido e complexo.
O que irá acontecer nos próximos anos? Ninguém sabe. O que podemos prever é que as relações internacionais e económicas vão mudar. Um dos maiores problemas que a maioria das famílias está a sofrer é a falta de solvência e liquidez. Após o encerramento de empresas, muitas famílias ficaram numa situação em que vários dos seus membros ficaram no desemprego.
Além disso, as famílias com filhos menores foram ainda mais afetadas. Conciliar a vida familiar com a vida profissional em tempos de COVID-19 não é uma tarefa fácil, embora exista um grande conjunto de medidas económicas. Muitas das famílias tiveram de arcar com as despesas que as instituições competentes deveriam ter suportado. Tudo isto reduziu a economia familiar, fazendo com que muitas famílias pensassem em pedir empréstimos.
Perante uma emergência de saúde sem precedentes, muitos profissionais do setor bancário recomendam o planeamento e a redução, na medida do possível, de despesas desnecessárias. Solicitar um empréstimo pode ajudar em tempos difíceis.
A médio prazo encontramo-nos num cenário de incerteza máxima. Devido à incerteza da crise, muitas famílias estão a reduzir drasticamente o seu consumo com o objetivo de aumentar os seus níveis de poupança. Durante os últimos meses, as instituições financeiras têm vindo a facilitar o acesso ao crédito devido à crise atual de saúde.
Como resultado do coronavírus, o orçamento familiar sofreu uma mudança muito profunda na economia. Por esta razão, muitas famílias estão a recorrer a empréstimos para obter liquidez imediata e suprir as suas deficiências mais básicas.