Embora possa parecer uma boa opção para, por exemplo, reduzir os juros a pagar, a verdade é que existem outros pontos contra. Queres saber mais? Então continua a ler!
Quando se hipoteca a casa ou outro bem como garantia de pagamento de um crédito, diz-se que se está perante um empréstimo hipotecário. Deste modo, até que o empréstimo fique pago à instituição financeira, o bem está hipotecado, servindo como garantia em caso de incumprimento.
Relativamente aos juros deste tipo de crédito, as taxas de juro são reduzidas. Em contrapartida, o prazo de reembolso é mais extenso do que o crédito ao consumo.
Apesar de não parecer, as hipotecas diferem consoante a forma como são determinadas. Parece-te confuso? Nós explicamos-te melhor.
Quando, por exemplo, decides hipotecar a casa, estás a fazê-lo de forma voluntária, isto é, de mútuo acordo entre ti e a instituição financeira. Mas quando não é assim, podemos estar perante outros dois tipos de hipoteca: a legal e a judicial.
De um modo geral, a hipoteca legal resulta diretamente da lei e aplica-se a favor do Estado, de autarquias locais ou de outras entidades públicas quando o devedor está endividado e não tem outra forma de pagar as suas dívidas. Isto acontece quando, por exemplo, tens uma dívida à Segurança Social.
Por outro lado, a hipoteca judicial resulta de uma sentença ditada por um tribunal no âmbito de um processo judicial. Assim, o devedor tem de saldar a sua dívida recorrendo a um registo de hipoteca sobre os seus bens. Esta é uma situação típica de situações de insolvência.
Tal como foi dito, quando um determinado bem é dado como garantia de um financiamento, este está hipotecado. Mas para que isso possa acontecer, é necessário apresentar alguma documentação à instituição financeira.
Assim que submeteres a proposta, a instituição poderá levar algum tempo a analisar o pedido, para ver se o mesmo é ou não viável.
Documentos para hipotecar a casa
Apesar de variar de instituição para instituição, por norma, os documentos que são pedidos são os seguintes:
Com base nestas informações, a grande questão que se coloca é: compensa ou não hipotecar a casa para pedir um empréstimo?
Em primeiro lugar, e tal como em qualquer pedido de crédito, é necessário que analises a tua situação financeira. Para quê? Para que possas ver qual é o risco de entrares em incumprimento e, assim, perderes o teu imóvel.
Em segundo, simula o teu crédito sem hipoteca. Por vezes, consegues condições tão ou mais vantajosas do que o crédito hipotecário sem te colocar em risco de incumprimento. Por último, compara todas as opções e escolhe a que for mais benéfica para a tua situação.